terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Oração - The Valley of Vision

Oração - The Valley of Vision
Ó, SENHOR,
Eu sou uma concha coberta de poeira,
porém, animado por uma alma invísivel, racional
e feito novo por um poder de graça oculto;
No entanto, eu não sou um objecto raro, de alto valor,
porém, um que não tem nada e não é nada,
embora escolhido por ti desde a eternidade,
trazido a Cristo e gerado de novo;
Eu estou profundamente convencido do mal e da miséria de um estado
pecaminoso,
da vaidade das criaturas,
mas, também da suficiência de Cristo.
Embora tu me guies, eu me controlo,
Embora tu sejas soberano, eu me governo.
Embora tu cuides de mim, eu me basto.
Embora eu deva depender de tuas provisões, eu supro a mim mesmo.
Embora eu deva me submeter à tua providência, eu sigo a minha vontade.
Embora eu deva estudar, amar, honrar, confiar em ti, eu sirvo a mim mesmo.
Eu culpo e corrijo tuas leis para acomodá-las a mim.
Em vez de contar contigo, eu conto com a aprovação do homem,
e sou por natureza idólatra.
Senhor, o meu desejo principal é tornar o meu coração a ti.
Convença-me de que eu não posso ser o meu próprio deus, ou fazer a mim mesmo feliz,
nem o meu próprio cristo para restaurar a minha alegria,
nem o meu próprio espírito para me ensinar, me guiar e me governar.
Ajuda-me a enxergar que a graça realiza isso através de aflicção providencial,
pois quando o meu crédito é o meu deus, tu me reduz
quando riquezas são meus ídolos, tu as tornas em amargura.
Remova os meus olhos errantes, os meus ouvidos curiosos,
o meu apetite guloso, o meu coração lascivo.
Mostra-me que nenhuma dessas coisas
pode curar uma consciência ferida,
ou suportar um corpo cambaleante,
ou sustentar um espírito que parte.
Então, leva-me à cruz e deixa-me lá.
Pa. Carliste