Tive fome
e formaste um clube humanístico
e debateste a minha fome.
Obrigada.
Estava preso
e te retiraste silenciosamente
à tua capela no porão
e oraste pela minha libertação.
Estava nu
e em teus pensamentos
debateste a moralidade
de minha aparência.
Estava enfermo
e ajoelhaste e agradeceste a Deus
pela tua saúde.
Estava desabrigado
e pregaste a mim sobre o refúgio
espiritual do amor de Deus.
Estava solitário
e me deixaste só
para orar por mim.
Tu te pareces tão santo,
tão íntimo de Deus.
Mas eu continuo tendo muita fome
e sentindo-me solitário
e sentindo frio.
Então, para onde foram as vossas orações?
O que elas realizaram?
Que ganho é ao homem enumerar as páginas de
seu caderno de oração, quando o restante do
mundo clama por socorro?
Charles Allen
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